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Foram sete dias de Visita Pastoral à Paróquia da Penha de França, que decorreu de forma faseada, entre 24 de outubro e 5 de novembro. Ao Jornal VOZ DA VERDADE, o pároco faz “um balanço muito positivo” da presença de D. Nuno Brás. “A Visita Pastoral permitiu à comunidade conhecer-se melhor, as pessoas conhecerem-se melhor umas às outras. Também a mim, possibilitou conhecer melhor a comunidade e as pessoas”, destaca o padre Bartolomeu Teixeira da Mota, que chegou a esta paróquia da cidade há apenas um ano. “Uma consequência prática da visita pastoral foi o facto de, no encerramento, terem estado representados quase todos os grupos da paróquia, e com uma presença visível, forte, primeiro na Missa e depois no almoço partilhado”, aponta o padre Bartolomeu, salientando ainda “a alegria que as pessoas tiveram ao serem visitadas pelo senhor D. Nuno”. “O facto de as pessoas estarem com o Bispo fez com que se sentissem mais ligadas à diocese”, garante.
Ânimo
Este sacerdote, de 35 anos, destaca o encontro com o Conselho Pastoral alargado, que decorreu na noite de dia 26 de outubro, onde marcaram presença entre 35 a 40 pessoas. “O senhor Bispo deu primeiro um panorama geral do que é um Conselho Pastoral e depois, sobre o sentido da comunhão, falou muito da Igreja enquanto comunhão. Estávamos numa sala relativamente pequena e foi possível estar com o D. Nuno de uma forma muito coloquial, muito próxima. Foi um encontro que tocou muito no coração das pessoas”, observa.
Nos vários encontros que teve com a comunidade cristã, segundo o pároco da Penha de França, o Bispo Auxiliar de Lisboa procurou deixar mensagens de comunhão, serviço e empenho. “A comunidade sentir que a comunidade é delas e não é uma coisa do prior ou que o prior gere uma coisa que é delas”, frisa, destacando igualmente “o apelo ao zelo e ao cuidado por aproveitar a liturgia para rezar, para se encontrar com Jesus Cristo”. “A todos deixou também uma palavra de encorajamento e de ânimo para a evangelização”, salienta.
O padre Bartolomeu, que está a iniciar o segundo ano como pároco desta paróquia da Vigararia Lisboa IV, salienta que a Penha de França “tem ainda, em algumas zonas da paróquia, aqueles aspetos típicos de bairro”. “É uma paróquia onde, depois dos anos 70 e 80, muita gente que se casou saiu para os arredores e, por isso, sentiu-se um êxodo muito grande. Agora está a ser repovoada, maioritariamente por gente que vem de fora da comunidade europeia, como do Paquistão, do Nepal, do Brasil, de África. Começa também a aparecer, de forma muito modesta, um grupo de gente, casais novos, que está interessado em viver na cidade, por questões práticas”, refere o pároco. “A Penha de França é, por isso, uma paróquia, nesse sentido, heterogénea”, frisa.